quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ursinho Pooh está de volta em animação após 3 décadas

Como toda franquia Disney que se preze, o filme "O Ursinho Pooh", que em dias menos globalizados era conhecido como "ursinho Puff", não é apenas um filme - e sim mais um dos produtos de uma linha que inclui roupas, brinquedos, produtos de higiene, escolares e de festa. Em outras palavras, o filme que estreia somente em cópias dubladas, é um longo comercial de pouco mais de uma hora para atiçar nas crianças o desejo de consumir os produtos da linha.
Como já acontecia nas histórias originais de A. A. Miller, o estômago sem fundo do urso e sua paixão desenfreada por mel colocam-no em confusões na Floresta dos Cem Acres. Primeiro, ele participa de um concurso para encontrar uma nova cauda para o burrinho Ió, que já se chamou Bizonho em outros tempos.
Quando, mais tarde, vai procurar seu amigo Christopher - nas versões mais antigas conhecido como Cristóvão -, encontra um bilhete, que é mal interpretado. Por isso, Puff e seus amigos creem que o garoto foi capturado por uma criatura chamada Voltologo.
Há mais de três décadas, a Disney não se interessava em produzir para cinema um novo filme protagonizado pelo ursinho obeso. Foi John Lasseter - um dos mais importantes diretores de animações e dono da Pixar - quem resolveu alavancar o projeto, que busca encontrar seu público não apenas nas crianças, mas também em adultos mais nostálgicos.



"O Ursinho Pooh" vai na contramão da regra em voga de fazer das animações uma extravagância em 3D. Aqui, o filme é exibido apenas no formato convencional - remetendo às raízes do personagem, cujo nascimento data de meados da década de 1920, em livros escritos por Miller e ilustrados por E. H. Shepard.
Dirigido por Stephen Anderson ("A Família do Futuro") e Don Hall (chefe de história de "A Princesa e o Sapo", "A Família do Futuro"), "O Ursinho Pooh" traz à cena novamente também os demais personagens que ficaram famosos com os livros e os desenhos: como Tigrão, Leitão, Corujão e o Coelho mal-humorado (que se chamava Abel).
(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Créditos:UOL

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